Jorge de Sena Jaime Cortesão Eduardo Lourenço Adolfo Casais Monteiro Jorge de Sena Sidónio Muralha Castro Soromenho João Sarmento Pimentel Ferreira de Castro Agostinho da Silva Fernando Lemos Eudoro de Sousa Ernesto Manuel de Melo e Castro Carlos Maria Araújo Manuel Rodrigues Lapa Fidelino de Figueiredo Vítor Ramos


   Expõe-se aqui testemunhos de um fértil diálogo intercultural que ecoou nos meios intelectuais brasileiros devido à presença de alguns escritores portugueses - na sua maioria, exilados ou descontentes com a ditadura salazarista - que se transferiram para o Brasil nas décadas de 1950 e 1960, ou em alguns casos, ainda na primeira metade do século. Se é oportuno, neste momento em que já se antecipam e se multiplicam as comemorações dos 500 anos da descoberta do Brasil, realçar alguns aspectos das relações culturais luso-brasileiras, então será necessário destacar nomes como Jorge de Sena, Adolfo Casais Monteiro, Agostinho da Silva, Carlos Maria de Araújo, Castro Soromenho, Eduardo Lourenço, Ernesto Manuel de Melo e Castro, Eudoro de Sousa, Fernando Lemos, Ferreira de Castro, Fidelino de Figueiredo, Jaime Cortesão, João Sarmento Pimentel, Manuel Rodrigues Lapa, Sidónio Muralha e Vítor Ramos, que foram interlocutores eloqüentes desse diálogo intercultural e que, por esta razão, integram os 29 painéis concebidos pela equipe de Araraquara.
   Um lugar privilegiado é ocupado por Jorge de Sena (1919-1978) que, de 1959 a 1965, lecionou literatura em Assis (SP) e Araraquara (SP): a ele serão prestadas homenagens especiais por ocasião da passagem do 20º aniversário da sua morte.
   O princípio organizador da exposição assenta numa rede de inter-referências - os próprios escritores apresentam-se uns aos outros - que pretende valorizar e salientar as vozes em questão.


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