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CEDAE Alexandre Eulalio

Fundo

MENOTTI DEL PICCHIA

Área de identificação
Código de Referência BR UNICAMP IEL/CEDAE MDP
Título Menotti Del Picchia
Data 1918 - 1992 (Predominantemente 1949 - 1969)
Nível de Descrição Fundo
Dimensão e Suporte Textuais: 40 manuscritos/datiloscritos e 1.292 impressos; Iconográficos: 8 fotografias e 4 cartazes
Área de contextualização
Nome do Produtor Del Picchia, Paulo Menotti
História Administrativa/Biografia

Paulo Menotti Del Picchia nasceu na capital paulista no dia 20 de março de 1892. Filho do jornalista Luiz Del Picchia e de Corina Del Corso Del Picchia, ambos italianos.

Em 1897, muda-se com a família para Itapira, SP, onde se matricula, três anos depois, no Grupo Escolar “Dr. Júlio Mesquita”. Em 1904 inicia o curso ginasial no “Culto à Ciência”, em Campinas, SP, concluindo-o no Ginásio Diocesano “São José”, em Pouso Alegre, MG.

Retorna à São Paulo, em 1909, e ingressa na Faculdade de Direito do Largo São Francisco.

No início de 1912, casa-se com Francisca da Cunha Rocha Sales e, em dezembro desse mesmo ano, nasce o primeiro filho do casal: Ulpiano. No ano seguinte, Picchia se forma em Direito e estreia na literatura com o livro “Poemas do Vício e da Virtude”.

Em 1914, passa a residir em Itapira, SP, onde trabalha como advogado e dirige o jornal “Diário de Itapira”, é o ano também que nasce o segundo filho, Hélio Celso. No ano seguinte, Picchia funda o jornal “O Grito!” e nasce a filha Wanda Elza. Logo em seguida, em 1916, nasce outra filha, Maria Astyris, e “O Grito!” tem seu nome mudado para “Tribuna Itapirense”. É em Itapira também que escreve os poemas “Moisés” e “Juca Mulato”, publicados em 1917. No ano que segue, nasce mais uma filha, Myriam Semíramis, e Picchia se muda sozinho para São Paulo, mas, como não consegue o lugar que lhe fora prometido no “Correio Paulistano”, se transfere para Santos, onde trabalha como redator-chefe de “A Tribuna”.

Nessa cidade, convive com Ribeiro Couto, Afonso Schmidt, Galeão Coutinho, Vicente de Carvalho, Martins Fontes, Valdomiro Silveira, Paulo Gonçalves e Ibrahim Nobre.

Em 1919, conhece Oswald de Andrade e Mário de Andrade e, junto com o primeiro, “descobre” o escultor Vitor Brecheret. No ano seguinte, retorna à capital paulista, assumindo a direção do jornal “A Gazeta” e se torna redator do “Correio Paulistano”. Com seu irmão José, monta a Independência Filme, empresa cinematográfica que produziu os primeiros filmes falados no Brasil. Ainda em 1920, Picchia instala uma fábrica de relógio para torres de igrejas, funda, com Oswald de Andrade, a revista literária “Papel e Tinta”, publica o terceiro livro de poesia, “Máscaras”, e também seu primeiro romance: “Flama e Argila” (Na 2ª edição, em 1927, Picchia mudaria o título para “A Tragédia de Zilda”, posteriormente, reeditaria o romance com o primeiro título novamente).

Em 1921, sua peça “Suprema Conquista” é encenada no Teatro Municipal de São Paulo e publica os romances “Laís” e “A Suprema Façanha”, além de “O Pão de Moloch”, livro de crônicas.

Menotti foi um dos articuladores da Semana de Arte Moderna, em 1922, coordenando a segunda noite do evento. Mesmo ano em que nasce a filha Sulamita Célia. No ano seguinte, publica um novo livro de crônicas: “O Nariz de Cleópatra”.

Em 1924, publica um livro de contos, “O Crime Daquela Noite” e cria, com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, o “Grupo Verde-amarelo”, agremiação política-literária de tendência nacionalista que se opunha ao movimento Pau-brasil de Oswald de Andrade. No ano que segue, publica “Chuva de Pedra” (poesia).

Em 1926, é eleito deputado estadual. No ano seguinte, nasce seu sétimo e último filho, Mário Fúlvio, e publica “Poemas de Amor”, “Por amor ao Brasil” e, em parceria com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, “O Curupira e o Carão”.

Consegue se reeleger no cargo de deputado, em 1928, e publica “Amores de Dulcinéia”, “República dos Estados Unidos do Brasil”, “O Momento Literário Brasileiro” e, em parceria com Alfredo Ellis Jr., “O Tesouro de Cavendish”. No ano seguinte, é eleito para a Academia Paulista de Letras e publica, no “Correio Paulistano”, o “Manifesto do Verde-Amarelismo”, com Plínio Salgado e Cassiano Ricardo.

Em 1930, perde seu mandato de deputado e publica o romance “A República 3000”, posteriormente intitulado “A Filha do Inca”. No ano seguinte, publica “A Crise da Democracia”.

Em 1932, é secretário do governador Pedro de Toledo e participa da revolução Constitucionalista. Nesse mesmo ano, publica o ensaio “A Revolução Paulista” e o romance “A Tormenta” e, convidado por Assis Chateaubriand, trabalha nos jornais “Diário de São Paulo” e “Diário da Noite”, além de dirigir a revista “A Cigarra” e publicar as revistas “São Paulo” e “Nossa Revista”. No ano seguinte, é preso com Chateaubriand pela polícia política de Getúlio Vargas e publica “O Despertar de São Paulo”, “Poesias”, “Pelo Divórcio”, “Viagens de João Peralta e Pé-de-Moleque”, “No País das Formigas” e “Jesus”, poema sacro encenado no Teatro Municipal de São Paulo dois anos depois.

Em 1936, publica “Kalum, o Mistério do Sertão”.

Em 1937, funda, com Cassiano Ricardo e Cândido Mota Filho, o movimento Bandeira e dirige, ao lado deles, o jornal “Anhanguera”, órgão do movimento. No ano que segue, publica “Kummunká” e, em 1940, “Salomé”, romance com o qual receberia, dois anos depois, o Grande Prêmio da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde, pouco tempo depois (1943), tomaria posse.

Participa em Buenos Aires, em meados de 1947, como delegado brasileiro do Congresso de Escritores e Livreiros da América Latina.

Em 1950, ingressa no Partido Trabalhista Brasileiro e é eleito deputado federal por São Paulo. Na eleição seguinte, quatro anos depois, é reeleito.

Sua peça “A Fronteira” é encenada no Rio de Janeiro por Eva Todor e sua companhia em 1955. Nos próximos três anos, a Livraria Martins Fontes publica as suas “Obras Completas”.

Em 1958, torna-se Primeiro Suplente de Deputado Federal e, dois anos depois, assumiria o cargo. na eleição seguinte, em 1962, concorreria às eleições, mas não se reelegeu, encerrando sua carreira política.

Recebe homenagens no Rio e em São Paulo, em 1959, pela comemoração de seu jubileu literário e publica “Sob o Signo de Polimnia”.

Em 1967, morre sua esposa e, no ano seguinte, casa-se com Antonieta Rudge Miller, com quem viverá até a morte dela em 1974. Ainda em 1968, publica “O Deus sem rosto” e é eleito “Intelectual do Ano” (Prêmio Juca Pato).

Publica, entre 1970 e 1972, a primeira e segunda etapa de “A Longa Viagem” (memórias).

Lança “Entardecer, antologia de prosa e verso”, em 1978. Quatro anos mais tarde, é eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros, o quarto e último deste título que pertenceu antes a Olavo Bilac, Alberto de Oliveira e Olegário Mariano e, em 1984, recebe o Prêmio Moinho Santista, na categoria Poesia.

Em 1987, é inaugurada em Itapira, SP, a Casa de Menotti Del Picchia. No ano seguinte, Picchia falece em São Paulo, no dia 23 de agosto.

Fontes disponíveis em: (i) http://www.releituras.com/mpicchia_menu.asp; (ii) http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_lit/index.cfm?fuseaction=biografias_texto&cd_verbete=5250; (iii) http://www.casamenotti.com.br/biografia.htm e (iv) http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=523&sid=277. Acesso em 03.09.2013.

História Arquivística

Os documentos foram doados ao CEDAE pela filha do escritor, Myriam Del Picchia Vallin, por intermédio de Ana Paola Ferreira Nobre Alati, aluna de graduação do IEL na época.

Procedência Doação de Myriam Del Picchia Vallin em 1986.
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e Conteúdo Composto majoritariamente por artigos de jornais escritos pelo titular e por artigos sobre a produção literária, premiações, homenagens e a atuação política do titular, assim como entrevistas com ele. Constam ainda cartas, fotos, cartões, manuscritos e material de propaganda eleitoral.
Sistema de Arranjo Os artigos foram organizados cronologicamente em duas séries: Artigos de Menotti Del Picchia e Artigos sobre Menotti Del Picchia. Os demais documentos estão parcialmente organizados.
Área de condições de acesso e uso
Condições de Acesso Consulta livre.
Condições Reprodução Consultar as normas gerais de reprodução de documentos do CEDAE.
Idioma do Material Predominantemente português, constam documentos em italiano e francês.
Instrumento de Pesquisa MIRANDA, Vânia R. Personeni de (Org.). Catálogo do Fundo Menotti Del Picchia. Campinas, SP: CEDAE, 1992.
Área de fontes relacionadas
Unidades de Descrição relacionadas Acervo CEDAE: BE 02.02.00479; HH I.16.00105; HH I.16.00104; HH I.16.00147; HH I.16.00160; MLb 2.2.00348; MLb 3.2.00376; MLb 3.2.00395; MLb 3.2.00413; OA 2.2.00217; OA 4.1.01045; OA 4.1.01208; OA 7.2.01379; OA 7.2.01400; OA 7.2.01507; OA 8.3.01608. Acervo AEL: VU ESC s.01 VU/ESC00502 P17; VU ESC s.01 VU/ESC00631 VU/ESC00642 P22.

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