Bruno Lúcio de Carvalho Tolentino nasce no Rio de Janeiro em 12 de novembro de 1940, filho de Heitor Jorge de Carvalho Tolentino e de Odila de Souza Lima Tolentino.
Faz os estudos primários no Colégio Batista.
Em 1957, trabalha como revisor do “Suplemento Literário” do “Jornal do Brasil”.
Em 1958, conclui o curso clássico no Colégio Anglo-americano.
No ano seguinte, matricula-se na Escola de Teatro da Universidade da Bahia. Nesse período, inicia uma longa correspondência com o poeta francês Yves Bonnefoy.
Em 1960, com a coletânea “Seteclaves” recebe o Prêmio “Revelação de Autor”, do Sindicato de Editores e da Câmara Brasileira do Livro. Desse conjunto, sairá, três anos depois, seu livro “Anulação & Outros reparos”.
Em 1964, parte para Europa, onde conhece o poeta inglês W. H. Auden e o italiano Giuseppe Ungaretti.
No ano seguinte, junto com João Guimarães Rosa, Murilo Mendes e Antonio Candido integra a delegação brasileira que participou do congresso “Nuovo Mondo Colunbianum”, realizado em Gênova.
Em 1966, gradua-se como tradutor-intérprete na École Interprète de Genebra e passa a fazer parte dos quadros da AIT (Agence Internationale desTraducteurs). Depois de uma viagem de trabalho como intérprete estagiário (Tóquio, Bangcoc e Hong Kong), torna-se tradutor-intérprete junto ao Mercado Comum Europeu. Nasce, em Varsóvia, Witold Andjei, seu filho com a polonesa Danuta Klossowska.
Em 1968, fixa residência em Londres e passa a lecionar na Faculdade de Artes da Universidade de Bristol.
Dois anos depois, casa-se na Igreja Anglicana de Battersea com a brasileira Márcia Martins de Brito.
Em 1971, publica em Paris “Le Vrai Le Vain” e, como “visiting professor”, dá aulas na Universidade de Essex. Sai a tradução que fez em conjunto com Robert Quemserat da segunda edição de “Ostinato rigore” de Eugénio de Andrade, em versão bilíngue português-francês.
Em 1972, aceita o convite de Auden e se torna “deputy diretor” da “Oxford Poetry Now” (OPN). No ano seguinte, com a morte do poeta inglês, assume a direção da revista e passa a residir em Oxford. Depois de renunciar ao cargo, é eleito para um mandato de 5 anos como “executive diretor”.
Em 1978 participa do volume de traduções da poesia de Eugénio de Andrade para vários idiomas, publicado como "Changer de rose: poèmes".
Em 1979 lança “About the hunt” pela OPN e é reeleito para o cargo que exercia ali. Por esta razão, renuncia as suas funções na Universidade de Bristol.
Em 1982, divorcia-se.
Em 1984, deixa o cargo da OPN e, no ano seguinte, retorna ao Brasil.
Em 1986, nasce, em Oxford, Raphaël Phillippe Bruno, seu filho com Martine Pappalardo.
No ano seguinte, acusado de tráfico de drogas, é condenado a 11 anos de prisão. Fica preso por 22 meses em Dartmoor. Ao final desse período, a pena é suspensa.
Em 1991, muda-se para Marselha, França, e dois anos depois retorna ao Brasil com a família.
Em 1994 publica “As horas de Katharina”, com o qual recebe o Prêmio Jabuti de Poesia.
No ano seguinte, sai “Os deuses de hoje”. No outro, “Os sapos de ontem” e “A balada do cárcere”, que recebe o Prêmio Cruz e Souza, outorgado pela Fundação Catarinense de Cultura.
Em 1997, recebe o Prêmio Abgar Renault, da Academia Brasileira de Letras.
Em 1998, sai a “edição definitiva” de “Anulação & Outros reparos” e assume a função de editor nas revistas “Bravo!” e “República”.
Em 2002, publica “O mundo como ideia”, ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia.
Em 2006, lança “A imitação do amanhecer”.
Falece em São Paulo no dia 27 de junho de 2007.
Fontes disponível em:
http://brtolentino.wordpress.com/2012/11/06/cronologia/