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CEDAE Alexandre Eulalio




Fundo

HILDA HILST

Área de identificação
Código de Referência BR UNICAMP IEL/CEDAE HH
Título Hilda Hilst
Data 1916 - 2004
Nível de Descrição Fundo
Dimensão e Suporte Textuais: 3.257 manuscritos/datiloscritos e 1.321 impressos; Iconográficos: 246 fotografias, 150 desenhos, 3 pinturas, 4 cartazes e 10 cartões-postais; Tridimensional: 1 objeto.
Área de contextualização
Nome do Produtor HILST, Hilda
História Administrativa/Biografia

Hilda Hilst nasce em 21 de Abril de 1930 em Jaú, interior de São Paulo. Filha do fazendeiro, ensaísta e poeta Apolônio de Almeida Prado Hilst e de Bedecilda Vaz Cardoso.

O casal não chega a se matrimoniar e, em 1932, Bedecilda separa-se de Apolônio, mudando-se para Santos, litoral paulista, com Hilda e Ruy Vaz Cardoso, filho de um relacionamento anterior.

Cerca de três anos depois, Apolônio é diagnosticado esquizofrênico paranoico. Daí em diante passará por inúmeras internações e tratamentos até o final de sua vida, que se dará em 24 de setembro de 1966. Após esse diagnóstico e devido aos longos períodos de tratamentos, Hilda se encontrará com o pai raríssimas vezes.

Com sete anos ela é matriculada como aluna interna no colégio Santa Marcelina, na cidade de São Paulo. Em 1945 inicia o curso clássico no colégio do Instituto Presbiteriano Mackenzie, concluído em 1948, quando se matricula no curso de Direito do Largo São Francisco, da Universidade de São Paulo. Ali conhece a escritora Lygia Fagundes Telles, amiga e companheira para o resto de sua vida. Forma-se em 1952, mas exercerá a profissão apenas por apenas alguns meses entre 1953 e 1954. Durante o período de bacharelado lançou suas primeiras obras poéticas: "Presságio" (1950) e "Balada de Alzira" (1951).

Em 1954, depois de uma viagem à Argentina e ao Chile, muda-se para um apartamento de sua mãe em São Paulo. Nos anos cinquenta publica ainda "Balada do Festival" (1955) e "Roteiro do silêncio" (1959).

Sua produção acelera: em 1960 lança "Trovas de Muito Amor para um Amado Senhor", em 1961 sai "Ode Fragmentária" e em 1962 "Sete Cantos do Poeta para o Anjo", que lhe concede o Prêmio Pen Clube de São Paulo.

Por volta de 1964, Hilda retorna para o interior do Estado de São Paulo, mudando-se para a Fazenda São José, propriedade de sua mãe, a 11 quilômetros de Campinas.

Em 1966 muda-se para a Casa do Sol, local que construiu nas terras da fazenda e que será sua residência até o final da vida, e se casa com o escultor Dante Casarini.

Em 1967 publica sua primeira coletânea: "Poesia 1959-1967".

Nos anos seguintes, Hilda, até então reconhecida como poeta, se dedica a dois novos gêneros: prosa de ficção e dramaturgia. Em apenas três anos compõe oito peças: "A Possessa" (1967), "O Rato no Muro" (1967), "O Visitante" (1968), "Auto da Barca de Camiri" (1968), "O Novo Sistema" (1968), "Aves da Noite" (1968), "O Verdugo" (1969), vencedora do Prêmio Anchieta, e, por fim, "A Morte do Patriarca" (1969).

Em 1970 publica "Fluxo-Floema", sua primeira obra em prosa de ficção.

No dia 31 de maio do ano seguinte sua mãe falece.

Em 1973 lança "Qadós" e em 1974 retorna à poesia com "Júbilo, Memória, Noviciado da Paixão". Não voltará a escrever dramaturgia novamente. Por sua vez, as produções de poemas e de ficção seguirão em paralelo.

Em 1977 publica "Ficções", que recebe prêmio de "Melhor Livro do Ano" conferido pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Em 1980 lança três livros: uma nova coletânea, "Poesia 1959-1979"; um livro de poemas inéditos, "Da Morte/Odes Mínimas"; e um de prosa de ficção, "Tu não te Moves de Ti". No ano seguinte recebe o prêmio da APCA pelo conjunto da obra.

Nos próximos anos, nova sequência de publicações: "A Obscena Senhora D" (1982), "Cantares de Perda e Predileção" (1983), "Poemas malditos, gozosos e devotos" (1984), "Sobre a tua Grande Face" (1986) e "Com meus Olhos de Cão" (1986).

Em 1989 sai "Amavisse".

Em 1990 são mais três livros: "O Caderno Rosa de Lori Lamby"; "Contos d´Escárnio/Textos Grotescos" e "Alcoólicas". Depois, segue nova sequência: "Cartas de um Sedutor" (1991); "Do Desejo" (1992); "Bufólicas" (1992) e "Rútilo nada" (1993).

Entre 1992 e 1995, escreve crônicas semanais para o jornal "Correio Popular", da cidade de Campinas, SP.

Suas últimas obras inéditas publicadas são "Cantares do sem nome e de partidas" (1995) e "Estar Sendo/Ter Sido" (1997).

No dia 4 de fevereiro de 2004 Hilda Hilst falece no Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas.

Fontes: DINIZ, Cristiano & DESTRI, Luisa. "Cronologia". In: PÉCORA, Alcir (org.). "Por que ler Hilda Hilst". SP: Globo, 2010; DUARTE, Edson Costa & FUENTES, José Luís Mora. "Cronologia". In: HISLT, Hilda. "A obscena senhora D". SP: Globo, 2002; CADERNOS de Literatura Brasileira. São Paulo: Instituto Moreira Salles, n. 8, out. 1999.

História Arquivística

Em 1994, a escritora Hilda Hilst ofereceu um conjunto de documentos para a Reitoria da Unicamp. No ano seguinte, acertados os termos da compra, após a avaliação de uma comissão, a titular reuniu e doou um outro conjunto, composto por livros que recebera de escritores, além exemplares editados de sua obra, revistas e alguns documentos.

Em 2001, a escritora contacta novamente a universidade, oferecendo um outro conjunto de documentos, acumulado após o primeiro lote, ou seja, entre 1995 e 2001.

Procedência Compra do titular do acervo em 21 de setembro de 1995 (1º lote) e em setembro de 2003 (2º lote).
Área de conteúdo e estrutura
Âmbito e Conteúdo O fundo é constituído de originais manuscritos e datiloscritos, abarcando a produção intelectual da titular e de terceiros (destacando-se aqui o material produzido por seu pai, Apolônio de Almeida Prado Hilst). Também compõem o acervo os cadernos de anotações e de estudos, correspondências, fotografias, agendas, desenhos, recortes de jornais e publicações referentes à vida pessoal da titular e às suas atividades como escritora. Os temas recorrentes no fundo estão ligados à literatura, religião, filosofia, política, poesia, teatro, prosa de ficção, crônicas e artes em geral.
Sistema de Arranjo
Área de condições de acesso e uso
Condições de Acesso Consulta livre.
Condições Reprodução Consulte as normas gerais de reprodução de documentos do CEDAE.
Idioma do Material Predominantemente português; constam documentos em inglês, francês, alemão, espanhol e italiano.
Instrumento de Pesquisa Planilhas de descrição do Fundo Hilda Hilst.
Área de fontes relacionadas
Existência e localização de cópias 40 rolos de microfilmes.
Unidades de Descrição relacionadas Consta um exemplar de 'Presságio' (São Paulo: Revista dos Tribunais, 1950) no Fundo Flávio de Carvalho, um exemplar de 'Alcoólicas' (São Paulo: Maison de Vins, 1989) no Fundo Isaac Nicolau Salum, duas entrevistas com a titular no Fundo Programa Certas Palavras (fitas cassetes: CP 0330 e CP 0403) e na Coleção de Documentos Avulsos: Caderno de Programação da Exposição 'Semana do novíssimo de 48' (1949) e 'Primeiro degrau' [Trajetória Poética do Ser] de Hilda Hilst (xerox).
Notas Os livros e folhetos catalogados na Base Acervus - Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU) estão disponíveis em: http://acervus.unicamp.br/

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